sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Ao sol que me protege


Um amor num instante que a vi. Ela nos meus olhos tão infantis de descobrimento, perdeu-se ali, ignorando minhas ansiedades. Soube, desde então o quanto seria eterna aquela ligação, o quanto é eterna! Eu não julgo muito bem os sentimentos alheios mas, ela não me amou lá, enquanto estava sentada. Senti. Não me importei, eu queria apenas amá-la e ser dela como uma brisa que chega e mora entre o vento...
O tempo passou por entre o sol e o sol fez em nós, um lugar. Que ironia! Quanta ironia, menina... Você percebe quanto mudamos? Nós mudamos como uma primavera num inverno. Cultivamos flores sob a chuva! Sob a chuva! Não nos permita a distância, minha linda artista... Me leve entre suas poses e imagens... Me sinta entre Torres e paisagens... Me tome num tom de de sépia e me molde num programa de melhoramento virtual.
Já imaginou um ser viver sem seu coração? Como poderia, eu viver sem o meu? Quero estar ao seu redor, como um universo seu. Quero dias e noites para me arrepender de ter seguido seus passos e lamentar por não poder voltar o tempo...
Toda e qualquer dor seria melhor que a de viver longe do meu ser, do meu sol. Longe de ti.