segunda-feira, 9 de julho de 2012

ABRUSCAR

Deliarando entre um verso e outro,
penso em você.
Você, que rebela e fascina com seus pensamentos
bobos e dissimulados...
Rebusco calar, mas falho.
A falha, a mim, parece tortura!
Quão intensa tortura.
Você, nem sei se vive ou flutua...
Me jogo rumo ao seu vôo e me largo,
vagando sóbria em fantasia de tê-la.
Mas, se caio, como ando
outra vez?
E quem quer saber?
Se posso voar com você,
tampouco me interesso
aonde vamos pousar.
Quero mesmo, é sentir
o vento bater em nós,
assim, como quem não deve e
nem teme.