sexta-feira, 24 de julho de 2009

BAIAO DA CALADA

Minha solidão caminha só.

Espero o sol que não chega...

A lua...

Esqueço.

O amor fornece anseio e coragem

(Só para arrancar depois sem a mínima piedade!)

Sei lá quantos anos passo aqui.

O tempo não importa. Ela deixou meu leito!

Me esquece sempre que o medo a aflinge...

Ó, minha amada escusa!

Clamo ao monte de minha alma, vem!

Vem e me tira do vento de tempestade.

Não quero a morte.

Quero o teu seio, o teu lábio.

A tua fé!

Me abandonaste outra vez e nem perguntas

Como despertarei amanhã.

Curta! Ingênua a dor.

Pensa que me mata?

Eu mato.

Eu morro.

Me despedaço.