sexta-feira, 8 de julho de 2011

CINZAS

Quão grande
o meu pecado deve ser!
Não paro nem olho o tempo.
Uma agonia me faz caminhar
sem voltar;
em frente sigo...
Adiante vejo o Céu medonho
num disparar de luz
me sugando ao seu centro.
Eu não morro!
Não me mato nem vivo...
O destino me coube antes de
regressar ao chão
e ainda não sei o que vim fazer.
sem asas para voar,
aprendo a andar...
Devagar...
Com medo e sem amparo.