quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Un charquito del aire


Mira bien, mi caro amigo :
no soy de pronto un ángel!
Lo ves?
No lo pienses que busco aires para borrar estrellas.
Un diablo con su boca cerrada de tanto cantar ilusiones
no sabe volar por las manos
frias de la noche.
Y yo?
Yo soy así, como
una ave,
una gotita del mar
suave y perdida
del verano rojo.
Soy toda y tan poco
de nada.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

PSICOGRAFIA


"Enquanto houver dúvidas, teu destino vai permanecer parado e teus pés não poderão caminhar.Escutar seu coração é a melhor forma de seguir e descobrir o que tens a fazer.Teu dom é a tua garantia para crescer. Use-o e aprenda a perdoar e aceitar os erros dos outros sem querer julgar ou punir, esquecendo que não tens o poder para tal prática.Estou com você,querida amiga,sempre.Feche os olhos e podes me sentir.Vi o seu sofrimento longo ao mudar a passagem,e como amiga que sou,não te abandonei.A humildade é uma dádiva maior que a que podemos carregar.Busque quem tu és mas lembre-se de aceitar. A mudança vem com o esforço.Que Deus te ilumine."

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Ao sol que me protege


Um amor num instante que a vi. Ela nos meus olhos tão infantis de descobrimento, perdeu-se ali, ignorando minhas ansiedades. Soube, desde então o quanto seria eterna aquela ligação, o quanto é eterna! Eu não julgo muito bem os sentimentos alheios mas, ela não me amou lá, enquanto estava sentada. Senti. Não me importei, eu queria apenas amá-la e ser dela como uma brisa que chega e mora entre o vento...
O tempo passou por entre o sol e o sol fez em nós, um lugar. Que ironia! Quanta ironia, menina... Você percebe quanto mudamos? Nós mudamos como uma primavera num inverno. Cultivamos flores sob a chuva! Sob a chuva! Não nos permita a distância, minha linda artista... Me leve entre suas poses e imagens... Me sinta entre Torres e paisagens... Me tome num tom de de sépia e me molde num programa de melhoramento virtual.
Já imaginou um ser viver sem seu coração? Como poderia, eu viver sem o meu? Quero estar ao seu redor, como um universo seu. Quero dias e noites para me arrepender de ter seguido seus passos e lamentar por não poder voltar o tempo...
Toda e qualquer dor seria melhor que a de viver longe do meu ser, do meu sol. Longe de ti.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Uma canção de verbo

Ela pergunta-me
sobre amor,
eu indago a ela!
ElA afirma-me amor,
eu retiro-me ao delA.
Ele ofusca-me os
desejos insatisfeitos,
eu deixo...
Deixo...
Ela tem a mim
quando procura, e
eu sou para ela.
(Outra vez e outra e outra...)
ElA quer ter a mim
quando e sempre, e
eu estou para elA.
(Em momentos, poucos).
Ele nem pede, nem pergunta!
Toma meu eu e minha
pele...
Leva aonde quer ter, e
eu vou.
Ela me ver a admiração.
ElA me ver ao longe.
Ele me ver no pecado.
Ele rasga e arranca
minha vergonha!
Que tão louco, ele é!
O pode ser.
Só ele tem o poder.
Afinal, ele sorri...
E quando sorri
sabe ter.
E quando tem, não larga.
ElA é coração e fogo...
É chama,
tontura pervertida
com pitadas de sentimento.
É calma e palpitação...
Ela, meu amor,
meus pensamentos,
meus erros e pecados
mau cometidos!
Deus,
é a perdição
dos meus mais alheios sentidos,
os todos que são!
Única.
É um futuro
que quero,
é o meu interior,
uma parte
grande de quem sou.
Vontade de ser
para ela e dela.
É medo de querer e deixar.
Eu, não sei...
Talvez um nada no meio de tudo,
sendo uma canção
com rimas de um vagabundo.

AO CENTRO


Quem busca tanto um amor
não o vê tão perto.
Não o alcança até
vê-lo longe.
Amo a ela
como quem voa
num horizonte.
Ela não.
Não é princesa
como o posso ser,
mas carrega uma espada
em seu cavalo valente.
Tantas batalhas ganhas
e um troféu.
O piano agoniza
o peito sob os dedos
de rei.
É o fim.
Uma faca cortando as etapas.
Eu sigo rumo
à distância dela.
Não posso esperar
amanhecer
quando a noite
insiste em dormir
sobre o solo dos nossos
encontros abstratos.
Ela não aceita,
percebo.
Mas não fala,
não luta!
O que posso, eu
fazer?
Entregar as notas
e desfazer as canções.
Irei-me dela.
Irei-me em mim...
Irei-me por ela.

DEPOIS DE UM elso

Meu corpo
ainda recém-tocado...
Tuas mãos sujas,
teu sexo exposto
arrancando
meu pudor.
Assim, perco o senso!
Não resisto,
nem tento.
Quero ir a fundo
até a soberania
do teu prazer.
Seus olhos
me tiram
a força,
me flecha.
(Bem que meu corpo pediu _ conclusão das mais safadas).
Quanto pecado
num só ser;
mais parece um bolero.
E você dança comigo...
Me aperta,
não vê
que vão nos descobrir...
Clama fulgaz
e eu quero você
tmabém.
Dentro e fora,
como num rítmo.

ILEGAL

Meu CONTEXTO visual
aFIRma senTIDOs.
Mas que se FÔDA!
FÔDA-SE tudo e TODOS
QUE me reprimam
os santos pecados.
QUERO GASTAR
os dias
envaidecendo-me
de fantasias
oblíquas.
Quero o corpo dele
e o sorriso...
Quero OS BEIJOS
lambidos,
o brinco
na orelha esquerda,
os brAÇOS
SOBRE mim.
Não usarei mais rótulos!
(Quebrei a porra da embalagem!)
Gosto disto ou daquilo, O CARALHO!
Sou eu, o que gosto e pronto.
Era o que precisava ouvir, gentil sonhador?
Aí, está.
Me SIRVo, INTEIRA a você.
Me engulA sem parar.
NEM MASTIGUE,
me injete,
me use aos muitos.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

SE ELE NÃO É UM DOS SEUS NINGUÉM MAIS SERIA

"Um homem bonito assim,
o que quer de mim e o
e o que ele fará comigo?"
O pecado mora ao lado
e eu que não fujo de um,
jogo-me como quem desespera-se
por lançar-se ao precipício mais fundo.
Ele sorri e eu passo.
MAS, SE PARO?
Ah, a coragem não transcede
aos meus braços...
Ele, um ar sarcástico,
eu, um lar constrástico!
Meus sensos, como tantos que são,
recuperam num instante a solidez
de um juízo.
Lindo, perfeito perito!
Pronto para ser envolvido e
arrancado do seu quadro de arte.
"Braços de arrancar desejos, boca de beijo,
corpo de tocar. Meu coração, muito louco,
quer chegar antes de mim...
Meu deus, Ave Maria,
se ele não é um dos seus,
ninguém mais seria."

HOJE DE MANHÃ

Hoje que o Céu acordou cedo e pôs luz sobre minhas mãos, quero caminhar.
Hoje que a canção se fez ouvida e a paz escancarada, quero caminhar.
Hoje que não sinto medo nem vergonha, não me julgo nem apanho, quero avenidas cheias de risos como um carnaval!
Quero a alegria de um instrumento recém tocado, cheio de notas e sustenidos...
Quero o par ímpar de um coração, quero um dom, uma dádiva!
Quero a poesia do hoje que se fez eterna em tantas vidas.
Quero adormecer e sonhar com uma inocência invejada à pureza coloquial de quem fui e não o sou mais...
Hoje tiro meu chapéu e mostro meu rosto.
Hoje que não sinto medo pois o céu acordou, tenho luz em mim, a paz me acalma e a vergonha finda num som que ecoa meu instrumento mais afinado : minha alma.

AUSÊNCIA DE CLARA

Prepare o café, logo...Meu trem sai às dez e não quero esperar a porra do apito.Ande, puxe a cortina, meus olhos queimam nesse tempo de sol.Margarida! Acorde as crianças, vão perder o ano, Ô sacrifício!Cadê as contas? Meu chefe vai cortar os adicionais...Esqueça o cabeleireiro. Já estou de saco cheio de ver você com a mesma cara! Gasta tanto e não vejo em quê.Avise ao seu amigo, aquele "viado" que não boto carro em cu de elefante, não... Tenho responsabilidade.É muito bom assim, né? Ser "viado" com o cu dos outros.