segunda-feira, 24 de março de 2008

TODO O ABANDONO

Toda a sua beleza em meu coração.Todo o amor, que antes eterno, em tuas mãos...Você diz voltar por entre as flores.Onde devo esperar? Num jardim?Por que não parte minha alma?Me cega de uma vez! Me mata!Mas não jure me trazer o Céu, quando Deusainda está adormecido...Você, tudo. Eu, um nada vago e solitário.Tantas bocas e nenhum verso para recordar.Apenas vejo o navio que levou teus braçospara tão distante do mar, e dói.Me rasga e me come aos muitos.Devora meu ser só para não terque me confortar depois.

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