Ela cala meus sentidos
e minhas razões
se perdem
entre emoções
eufóricas.
Me ama em alguns instantes,
depois me acusa de mentiras
e desculpas.
Se esquece que assim
caminho para
estradas mais
distintas
de seus passos.
E o sonho, antes
tão real,
se esconde
atrás de egoísmo
e orgulho feridos.
Meu coração nunca
bateu tão ligeiro...
Nunca cantou um poema
com o nome de
"Bella donna".
Única vez que meu
ego matou a si.
Única vez que desejei
ser dela como quem
deseja nunca morrer.
É como um ar que
sufoca quando
não há o que
respirar.
É um parto.
Quando a dor
força a sair
de dentro para fora
e a mãe cansa
de tentar.
O filho morre e
leva a esperança
de mudar
o cotidiano de quem
só teve espera.
2 comentários:
prefiro "Fiona"
nos conhecemos?
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