Quantos amigos podem
amar meus erros?
Eles me punem
e depois me abraçam,
enxugando minha dor.
Me protegem
quando meus olhos estão fechados!
Me guiam,
me buscam,
me retiram do tempo
omisso do meu
egoísmo,
quando insisto em ser infeliz.
São anjos sem asas...
Demônios quando enfraqueço,
deuses quando minha fé
se esconde.
Dois de mim.
Minha duas partes,
doadas para um e outro.
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